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Amélia Gomes de Azevedo (patrona)



Nasceu no ano de 1886 na fazenda “Monte Himalaia”, em Limeira do Itabapoana, terra próxima à fronteira com o estado do Espírito Santo que pertencia ao município de Campos dos Goytacazes nessa época. Era, portanto, do mesmo distrito em que nasceu o notável médico Phocion Serpa.

 

Se não fosse o historiador Horácio Souza, a escritora e romancista, Amélia Gomes de Azevedo seria mais um nome esquecido da história literária campista. Graças à gentileza do Dr. Cláudio Borges, grande causídico, parente daquela literata e à bondade de D. Amélia Garcia, filha da distinta escritora, foi possível Horácio de Sousa apresentar no seu livro “Cyclo Aureo”, editado em 1935, um resumo biográfico da escritora e romancista campista.

 

O próprio Dr. Waldir P.de Carvalho, garimpeiro respeitado, conhecedor profundo da nossa história e ocupante da cadeira n. 04 na Academia Campista de Letras, ex-presidente da instituição, relatou que teve dificuldade em encontrar fontes de referência sobre a escritora.

 

Horácio Souza, sobre a escritora diz: "Colaborou assiduamente no final de século passado. Os trabalhos literários da autora alcançaram além das fronteiras nacionais. Concorreu com seus contos e romances, dramáticos e líricos, em concursos na cidade de Paris, onde obteve classificação e medalhas de ouro correspondentes.

 

Em 1894, publicou o livro Rumorejos do Monte Himalaia, no qual enfeixou todos os seus escritos. Tão versada era no idioma francês, que com felicidade fez boa versão da poesia de Gonçalves Dias.

 

Era uma nativista esforçada e que muito concorreu para difundir a literatura brasílica naquele centro de cultura europeia. Em 1896 publicou o romance “Mercedes”, de bem cuidado enredo, cujos episódios ela fez com que se desenrolassem nas nossas praias do "Furado", naqueles vergedos que ela bem conheceu, pois os descreveu com precisão e minudencias.

 

Por pouco a história literária de Campos cometeria uma injustiça com a não inclusão dessa escritora conterrânea, de rara inteligência que assombrou até os intelectuais parisienses.

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