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João Batista Pereira (patrono)


Nasceu em Campos no ano de 1833, onde fez os seus primeiros estudos. O curso preparatório fez no Rio de Janeiro e, em seguida, matriculou-se na Faculdade de Direito de São Paulo, onde defendeu tese, doutorando-se em 1858. Retornou ao Rio de Janeiro, onde fixou residência e advogou por longos anos.

 

Foi político atuante, sendo eleito deputado provincial em mais de uma legislatura. Foi nomeado presidente da província de São Paulo, voltando novamente à Câmara dos Deputados.

 

Foi um dos fundadores de uma Faculdade Livre de Direito no Rio de Janeiro, onde foi professor de Direito Criminal e militar Almeida Nogueira, seu biógrafo, informa que ele possuía uma estatura regular, cabelos castanhos, era imberbe e tinha uma figura de adolescente. "Espírito vivaz, temperamento expansivo, inteligência robusta, palavra fluente; dado ao estudo e afeiçoado à discussão, especialmente sobre doutrina jurídica. Discutia, com tal ardor, que por vezes lhe vinha a faltar o fôlego e era acometido de impertinente tosse...'

 

O interesse e o amor ao estudo da ciência legada pelos romanos, manifestados pelo ilustre campista, eram tais que chegou a ser chamado de “João das Regras” nas rodas acadêmicas, o que na verdade se constituía numa reconhecida homenagem. No último ano de seu curso em São Paulo, dedicou-se à imprensa, colaborando em diversos jornais, tendo redigido a Íris", revista literária e cientifica. Foi membro efetivo do Instituto dos Advogados.

 

Em 1885, afasta-se da política para se dedicar ao ensino superior.

 

Com a chegada da República, não pôde recusar a colaborar com o novo governo, em forma de serviços profissionais.

 

Waldir P. de Carvalho, em seu livro Gente que é nome de rua, termina a biografia de Batista Pereira, dizendo: "O importante para nós, campistas, é poder afirmar que o Código Penal em vigor com advento da República e por muitos anos, foi o resultado de uma comissão em boa hora confiada ao grande homem público nascido em Campos.”

 

Fonte: Revista da Academia Campista de Letras (2009), texto escrito pelo acadêmico Dr. Welligton Paes (adaptado).

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