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Manoel Camilo Ferreira Landim (patrono)


Foi um dos poucos patronos da ACL que não nasceram em Campos. Manoel Camilo Ferreira Landim nasceu em Pernambuco no ano de 1856, onde iniciou seus estudos. Optando pela carreira do Direito, frequentou a Faculdade de Direito de Recife, e recebeu seu diploma de bacharel em 1880.

 

Antes do Dr. Manoel Landim escolher a cidade de Campos para fixar sua residência e local de trabalho, serviu à justiça na função de Promotor Público no Estado de Alagoas. Serviu depois como juiz em São João da Barra, neste Estado. Logo que se fixou em Campos onde viveu muitos anos, deu início ao seu trabalho de advogado em nosso Fórum, onde teve a oportunidade de demonstrar seus grandes conhecimentos, cabedal que facilmente o faria um profissional respeitado.

 

Tivemos dificuldades em encontrar fonte biográfica do patrono. Em nosso arquivo encontramos apenas duas referências; dos historiadores Waldir Pinto Carvalho e Alberto Lamego.

 

Deixemos agora que o historiador Alberto Lamego dê as suas impressões a respeito do notável causídico: "Na tribuna do júri a sua palavra vibrante ecoava por todos os cantos da sala, arrancando absolvições de criminosos célebres.”

 

Inúmeras vezes deu prova de seu talento, e ainda na Justiça ocupou vários cargos e certa vez foi elevado a substituto de Juiz Federal.

 

Sem ser político, mas possuidor de conhecida capacidade, foi escolhido para o cargo de Prefeito da cidade de Campos, onde fez uma administração excelente, modelar para o seu tempo.

 

Foi prefeito em sequência ao Dr. Manoel Rodrigues Peixoto. Na sua gestão como prefeito (1905-1907), foram inaugurados os serviços de iluminação elétrica em Campos, pela Companhia Força e Luz.

 

Casou-se com Ana Gregoria Rodrigues Peixoto e tiveram 7 filhos, todos campistas, que muito honraram a terra goitacá e seguiram o mesmo caminho da honra, por onde sempre trilharam os pais.

 

Seus filhos: Jorge, Ilde, Jaime, José, Manoel, Stela e Raul.

 

Faleceu no ano de 1921.

 

Fonte: Revista da Academia Campista de Letras (2009), texto escrito pelo acadêmico Dr. Welligton Paes (adaptado).

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