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Aristides Arthur Soffiati Netto


Nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 10 de fevereiro de 1947. Sendo filho de militar, morou em Campinas, Curitiba, Paranaguá, Rio de Janeiro novamente, São Fidélis e Campos, onde fixou residência.

 

Licenciou-se em História pela Faculdade de Filosofia de Campos, em 1973, e especializou-se em História Moderna e Contemporânea pela Universidade Católica de Minas Gerais, em 1977.

 

Mestre em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com a dissertação "O Nativo e Exótico: Perspectivas para a História Ambiental na Ecorregião Norte-Noroeste do Estado do Rio de Janeiro entre os Séculos XV e XX".

 

Obteve o doutorado em História Social pela UFRJ, com estudo sobre as relações das sociedades humanas e os manguezais na região norte do Estado do Rio de Janeiro e sul do Estado do Espírito Santo. Título: 'Entre a Terra e a Água: Estudo das Relações das Antropossociedades com os Manguezais na Ecorregião de São Tomé entre 1950-2000'.

 

Foi professor da Faculdade de Filosofia de Campos, entre 1972 e 1987, com as disciplinas História da Antiguidade Oriental e História Contemporânea; professor de História do Liceu de Humanidades de Campos, entre 1973 e 1988, instituição da qual organizou o Arquivo Histórico ; professor de disciplinas da área de ciências humanas e de "Sociedade e Natureza" do ciclo básico do curso de Serviço Social de Campos, vinculado ao Instituto de Ciências da Sociedade e Desenvolvimento Regional, da Universidade Federal Fluminense, desde 1985.

 

Desde 1971 exerce o magistério. Lecionou História em cursos pré-vestibulares durante 14 anos. Foi professor de História da Antiguidade, História da Cultura e dos Meios de Comunicação e História Contemporânea na Faculdade de Filosofia de Campos, de 1972 a 1987. Foi professor de Geografia Econômica da Faculdade Cândido Mendes, de Campos. A partir de 1985, ingressou nos quadros da Universidade Federal Fluminense, através do Departamento de Serviço Social de Campos, sendo que, em 1986, foi convidado a ministrar a disciplina Ecologia e Desenvolvimento no curso de especialização em Planejamento Ambiental pelo Instituto Geociências da mesma Universidade, como também a ser assessor do departamento de Cultura da Prefeitura Municipal de Campos.

 

Em 1971, ofereceu-se ao governo peruano para integrar um grupo de cientistas que se dirigiu ao atol de Mururoa, a fim de protestar contra um teste nuclear de superfície realizado na França. No início da década de 70, produziu uma série de 12 poemas-processo versando sobre problemas ecológicos. Todavia, sua práxis teórica e política relacionada com problemas ambientais só começaram sistematicamente em 1977, quando foi fundado, em campos, por estudantes secundaristas, o Centro Fluminense para Conservação da Natureza, do qual foi presidente.

 

Publicou vários artigos em revistas de São Paulo e Rio de Janeiro sobre filosofia, história, economia, política, cultura, religião e outros temas, todos articulados com a questão ecológica. Participou também de várias lutas comunitárias em favor do meio ambiente, entre elas, em defesa das lagoas e das formações vegetais nativas da região Norte Fluminense, contra a poluição dos rios e do ar, contra o uso de agrotóxicos, em defesa de espécies de animais em extinção, em favor do patrimônio cultural, pela paralisação da Usina Nuclemon, em Buena, antigo município de São João da Barra, atual de São Francisco do Itabapoana.

 

Em 1986, como decorrência natural de sua militância, decidiu tornar-se ecologista de tempo integral.

 

Após a pandemia da COVID-19, lançou mais de dez livros, que abordam temas sociais, culturais e ecológicos.

 

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