Nasceu em Macaé (RJ) em 15 de agosto de 1897 e faleceu em 23 de abril de 1983. Fez o curso primário em Campos, para onde veio aos 2 anos de idade. Fez o curso secundário e superior no Rio de Janeiro, diplomando-se em Direito, em 1918, pela Faculdade Livre de Direito do Rio de Janeiro.
Foi o segundo presidente da Academia Campista de Letras, depois de ocupar vários cargos na diretoria. Fez parte do grupo que fundou a Academia. Foi também um dos fundadores da Escola de Direito Clóvis Bevilacqua. Participou ativamente na fundação da Faculdade de Filosofia de Campos e prestou relevantes serviços à Associação de Imprensa Campista como um dos fundadores, presidente e relator dos seus primeiros estatutos.
Em 1937, como Presidente da Junta de Conciliação e Julgamento do Município de Campos, teve ocasião de proferir inúmeras sentenças, todas confirmadas pelos
mais altos tribunais por onde transitaram.
Quase que totalmente desconhecido das novas gerações, Godofredo Tinoco teve uma atuação de destaque nos meios literários, teatrais, educacionais, jornalísticos
e políticos.
Foi eleito presidente da Academia Campista de Letras em junho de 1944.
Ao passar-lhe o cargo, o Dr. Nelson Pereira Rebel, em memorável discurso, depois de falar sobre o "jornalismo acadêmico", explicou o "critério de eleição" com estas palavras: "Não foram simpatias transitórias e vagas presunções que orientaram o processo eleitoral. Godofredo Tinoco, têmpera dos espíritos combativos, que sabe comandar, porque sabe querer; inteligência dirigida por uma cultura metodicamente assimilada; homem de atitudes decisivas e resoluções definitivas; jornalista de larga visão sociológica..."
Foi sem dúvida, uma personalidade polêmica de muitos inimigos, mas um homem de vasta cultura que contribuiu de maneira eficiente e brilhante, para o renome de nossas letras.